Cabelo do futuro: as tendências direto do Hair Summit em Paris

Entre as tendências de haircare para o futuro está o skincarization: nova forma de tratar os fios inspirada no skincare (Foto: Thinkstock)Entre as tendências de haircare para o futuro está o skincarization: nova forma de tratar os fios inspirada no skincare (Modelo: Maria M. – Major Model Brasil)

Já imaginou entrar num laboratório e centro de pesquisa de uma gigante da beleza e ficar por dentro das principais tendências para o futuro? Tivemos essa experiência durante o Hair Summit da L’Oréal, que aconteceu em Paris neste mês.


Dentre as várias tecnologias, vimos de perto máquinas que simulam os efeitos que o sol causa no cabelo; o que acontece com os fios quando são escovados sem e com produto [assista no vídeo no fim da matéria] e até um aparelho que diz qual é a idade do seu fiode acordo com o comprimento.


Na palestra sobre produtos e rotina de cuidados para o cabelo no futuro – mais especificamente o ano de 2050 – conhecemos as principais apostas e inspirações. Acredite: será possível imprimir fios de cabelo de verdade! A seguir, os 4 destaques:


1. O SKINCARE INSPIRA O HAIRCARE
skincarization será a nova forma de tratar os fios inspirada nos cuidados com a pele. Assim como acontece hoje no skincare, a aposta é ter produtos para o cabelo com mais texturas – que vão além básico creme – e uma rotina de cuidados mais sensorial, customizada e prazerosa.


Já para sentir as mudanças com produtos que já estão nas prateleiras, como máscaras noturnas e esfoliantes específicos para o couro cabeludo, área que estará em foco. “Falamos do dano da pele, mas temos que falar da pele do cabelo também. O melhor jeito de ter um cabelo saudável e bonito é começar pela raiz”, diz Julia Sarhy, Internacional Consumer and Market Insights Director da L’Oréal.

Tecnologia que mede o quanto seu cabelo está danificado de acordo com os sons (mais agudo, mais danos) (Foto: Divulgação)Tecnologia que mede o quanto seu cabelo está danificado de acordo com os sons (mais agudo, mais danos) (Foto: Divulgação)

2. NATUREZA EM PROL DA BELEZA
A onda verde que toma conta da indústria da beleza inspira o desenvolvimento de ingredientes orgânicos, o uso sustentável da água e recursos naturais e a produção de embalagens ecologicamente corretas. A linha Botanicals [não disponível no Brasil], de L’Oreál Paris, por exemplo, se enquadra nesse categoria: os produtos tem 99% dos ingredientes naturais e a embalagem é feita com plástico PET reciclado.


Ao que tudo indica, essa tendência promete ser mais forte no futuro, com aproveitamento ainda melhor dos recursos naturais como matéria-prima dos produtos. “Acredito que a natureza ainda tem muitas coisas para nos dar. 80% da biodversidade hoje ainda não foi explorada. Os oceanos, por exemplo, são pouco explorados e são uma grande fonte de inspiração para nós”, diz Stephen Glasser, Internacional Innovation Director  [Haircare, Haircolor, Hairstyling] da L’Oréal. “A natureza é uma grande tendência”, conclui. Pascale Mora, Scientific Communication Director de L’Oréal R&I, concorda: “A principal tendência do momento que estamos trabalhando são os óleos naturais, como o óleo de coco”.


3. CABELO TECH
Imprimir cabelo vivo – que pode ser, por exemplo, implantado – é uma realidade próxima. Esse projeto já está sendo trabalho pela Poiétis, empresa especializada na impressão 4D bio-pinting. “Acreditamos que esta tecnologia permitirá que o diálogo correto seja organizado entre os vários tipos de células e dê origem a uma fibra capilar”, afirma Jacques Leclaire, Scientific Director do grupo L’Oréal.


Outra aposta de Glasser e Shary para o futuro é mudar a cor do cabelo instantaneamente por meio de micro led. O melhor? Se você não gostar ou enjoar, essa transformação pode ser reversível. “Será uma revolução mudar todos os dias, várias vezes”, diz Stephen.

No Hair Summit da L'Oréal, Marie Claire ficou por dentro das principais tendências de cabelo para o futuro (Foto: Divulgação)No Hair Summit da L’Oréal, Marie Claire ficou por dentro das principais tendências de cabelo para o futuro (Foto: Divulgação)

4. MAIS PERSONALIZAÇÃO
Hoje, os produtos de cabelo repeitam o tipo de fio: oleoso, fino, danificado etc. Prepare-se: no futuro haverá uma “verdadeira personalização”, como diz Julia. Especialistas acreditam que o boom demográfico na África Central e Índia deixará a população mais miscigenada, e com novas necessidades e rotinas. No futuro haverá fórmulas mais híbridas, que atendam várias necessidades, e ainda protejam os fios de questões climáticas, como umidade.


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Saiba por que ser mulher custa mais caro

Todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares (Foto: Marcel Valvassori)Todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares (Foto: Marcel Valvassori)

Você sabia que uma calça jeans custa R$ 30 a mais para uma mulher do que para um homem? Que o modelo feminino de uma lâmina de barbear pode ser R$ 4 mais caro do que o masculino? E que um corte de cabelo pode sair quase 1/3 acima do preço só porque a cliente é menina? A prática de cobrar preços mais altos para consumidoras incomoda feministas e estudiosos do mundo todo, que passaram a chamá-la de taxa rosa.


Raul e Teresa são irmãos gêmeos, têm 1 ano, mas desde o nascimento Raul tem chances de ser mais rico do que a irmã. Logo após o parto, os pais de Teresa começaram a pagar mais caro pelas roupinhas dela do que pelas dele. Uma camiseta de manga comprida para meninos saía por R$ 69 no e­-commerce da loja infantil Green em junho. As opções do mesmo produto para Teresa variavam de R$ 76 a R$ 89. O banho de Teresa também é mais salgado do que o do irmão. Um frasco de xampu com embalagem do filme Carros, com 300 ml, da marca Biotropic, na farmácia Netfarma, custava R$ 3,99 em uma promoção em agosto. Já o da Barbie, feito pelo mesmo fabricante, era vendido por R$ 9,40 na mesma ocasião. Se fossem adolescentes, a matemática não seria diferente. Raul pagaria R$ 379 por sua primeira calça Levi’s 501. Teresa desembolsaria R$ 30 reais a mais. Na vida adulta, tampouco a equação seria equilibrada. Se fossem cortar os cabelos juntos no Studio W, no Shopping Iguatemi, em São Paulo, Teresa desembolsaria R$ 308 e Raul, R$ 240.


Ao longo da vida, Teresa e todas as brasileiras pagam, em média, 10% a mais do que homens por produtos idênticos ou similares. Esses são os dados preliminares da primeira pesquisa que avalia preços e gênero do país, feita pelo professor de cultura e consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing Fabio Mariano Borges, de São Paulo, que será lançada no mês que vem. “A indústria e o varejo não sabem justificar”, afirma o pesquisador. “É um viés de mercado, um vício. Já trabalhei em muitas empresas e nunca ouvi ninguém dizendo que se deve cobrar mais por um produto só porque ele é voltado para o público feminino. É uma opressão, uma discriminação de gênero que se repete sem nos darmos conta. Por isso, é tão importante chamar atenção para a questão”, completa Borges.

É um vício de mercado, uma opressão, uma discriminação de gênero”Fabio Borges, professor da ESPM

Marie Claire vasculhou shopping centers, farmácias, lavanderias, cabeleireiros em São Paulo, além de lojas virtuais que atendem todo o país. Encontrou discrepâncias como as que estão no quadro no fim da matéria. “A taxa rosa, como é chamada essa cobrança abusiva de produtos para as mulheres, já é debatida há alguns anos no exterior, mas está sendo pensada há pouco tempo no Brasil. As marcas se aproveitam do desconhecimento das consumidoras para cobrar mais delas” afirma Nana Lima, da consultoria em mercado feminino Think Eva. “As consequências são terríveis porque as mulheres ganham menos e têm de pagar mais.” Dados da Organização Internacional do Trabalho mostram que as brasileiras recebem, em média, 22% menos do que os brasileiros para desempenhar a mesma função. Se, hoje, Teresa e Raul fossem adultos, trabalhassem no mesmo lugar e com o mesmo cargo e ela recebesse R$ 12 mil, é bem provável que Raul ganhasse R$ 14.640. Se Teresa gastasse 5% da renda com produtos de consumo pessoal, como mandam os manuais de finanças pessoais, desembolsaria R$ 600 por mês. Se o irmão comprasse exatamente os mesmos itens que ela, gastaria R$ 545. Se todos os outros gastos de ambos fossem equivalentes, Raul ficaria R$ 31.740 mais rico do que ela a cada ano. Em 20 anos, compraria um apartamento de dois quartos em um bairro de alto padrão em São Paulo. Já Teresa…

As consequências são terríveis, as mulheres já ganham menos”Nana Lima, consultora da Think Eva

As primeiras a atacar a taxa rosa foram as americanas. Em 1998, a cidade de Nova York criou uma lei que proibia os estabelecimentos de cobrar preços diferentes para homens e mulheres pelo mesmo serviço. Os alvos eram cabeleireiros e lavanderias. A regra não incluía produtos. Há dois anos, o coletivo feminista francês Georgette Sand decidiu se debruçar sobre os preços nas gôndolas de Paris. Criou um tumblr, o womentax.tumblr.com, para postar flagrantes. Uma mochila feminina, por exemplo, custava 6 euros a mais do que a versão idêntica masculina. Além do site, fizeram barulho com petições online e hashtags. A campanha chamou atenção das autoridades, que trataram de investigar o comércio. O governo francês criou, então, um Conselho de Consumidores para debater a questão.

Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa (Foto: Marcel Valvassori)Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa (Foto: Marcel Valvassori)

Graças a esse combustível, outros países decidiram olhar para o tema. Em abril de 2015, o coletivo australiano Get Up lançou uma campanha convocando os consumidores a denunciar lojistas que cobram a taxa rosa. Ação parecida fez o Departamento de Relações de Consumo (Departament Consumer Affairs, o DCA) da prefeitura de Nova York. Compararam as versões femininas e masculinas de 800 produtos em cinco indústrias, 24 lojas, 91 marcas e 35 categorias. Analisaram brinquedos, acessórios e roupas de crianças e adultos, produtos de cuidados pessoais e para a casa. Constataram que, em média, os direcionados ao público feminino custam 7% mais que os masculinos. O próprio DCA incentivou as consumidoras a denunciar abusos nas redes sociais.


O QUE ESTÁ POR TRÁS DA COBRANÇA?
Para o professor Fabio Mariano Borges, da ESPM, há uma motivação histórica para a taxa. “A partir do século 18, as lojas e o ambiente de consumo se tornaram espaços predominantemente femininos porque as mulheres eram – e são até hoje – as responsáveis pelo abastecimento da casa. Pegava mal, por exemplo, para um homem ser frequentador assíduo de uma loja. Hoje, elas são o maior grupo entre os consumidores e o varejo se adaptou a isso. Uma hipótese é a de que os preços mais baixos sejam um atrativo para os homens irem às lojas”, afirma.


Procuradas as empresas Gillette, Levi’s, Green, Track & Field afirmam que os produtos para o público feminino destacados pela reportagem têm particularidades que os tornam mais caros. No caso das lâminas de bar­bear, por exemplo, a Gillette diz que: “Venus é diferente de uma lâmina masculina porque os aparelhos […] apresentam cabo ergonômico e cartucho oval flexível que se adapta ao corpo feminino”. A Green atribuiu a diferença às estampas aplicadas sobre as camisetas. “Na nossa loja, a menina não procura coisas simples”, diz Márcia Naas, coordenadora de produto da marca. A Levi’s afirma que os produtos femininos possuem materiais, lavagens, customizações e aplicações diferenciadas. “A pirâmide de preços estende-se comparada ao masculino, por causa [dos] produtos e do comportamento da consumidora mulher, que não considera o preço um fator tão determinante para a compra”, disse a empresa por meio de sua assessoria de imprensa. A Track and Field  segue no mesmo tom. “A diferença de preço depende de fatores que vão da negociação do tecido […] ao tempo de produção do produto […]. Se levar em consideração dois produtos com as mesmas especificações, o preço não varia.” A Biotropic, fabricante dos xampus infantis, disse que não tem preços diferentes por gênero, mas que os varejistas têm liberdade de não utilizar as tabelas recomendadas. O cabeleireiro Studio W diz que a diferença se dá pelo tempo de manutenção dos cortes. “O homem, normalmente, corta o cabelo a cada 20-30 dias e a mulher a cada 40-90 dias ou mais”, afirmou a empresa, também por meio da assessoria.


Agora, cabe a nós, brasileiras, fazer barulho para revolucionar o mercado nacional. Encontrou preços diferentes para os mesmos itens dirigidos a homens e mulheres? Poste os flagrantes que encontrar e marque #pelofimdataxarosa.

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